Capitães de Abril abriu o Ciclo de Cinema a par de uma conversa com o historiador e professor Miguel Silva sobre personalidades “sem nome” e esquecidas, mas que desempenharam um papel crucial na Revolução, bem como a urgência e importância de cuidarmos dos valores de Abril para construirmos uma Democracia mais forte. No final, cantou-se Grândola Vila Morena, em uníssono.
Seguiram-se as exibições com A Noite Saiu à Rua e Outro País, com conversa moderada pela docente Susana Camanho e pelo António Pereira, da EAPN/Rede Europeia Anti-Pobreza. Nesta sessão, falou-se sobre como era o Portugal pré 25 de Abril, recordando histórias de familiares mais velhos e dados estatísticos. Também se viajou no tempo, regressando ao período pós-revolucionário, para pensar o que significa viver no “limiar de uma promessa utópica”, onde “todos os sonhos pareciam possíveis”. De outras geografias mais distantes, também se partilharam histórias de vida e cultura de um país chamado Venezuela.
Fechou-se o Ciclo de Cinema deste ano letivo a 5 de junho, com Persépolis, de Vincent Paronnaud, e inspirado no livro de Marjane Satrapi. A partir da visualização do filme, criou-se um espaço de conversa, questionamento e reflexão sobre democracia, liberdade e direitos humanos, no contexto iraniano e mundial. A conversa, dinamizada por Cristina Iglesias, terminou com interculturalidade e “boa vizinhança”.